Quando te ocupas, homem, em conceituar,
Dentro da tua lógica e razão pretensas,
De DEUS a infinitude e a noção sem par!
Como, na pobre mente humana, enclausurar
Transcendentais conceitos e noções imensas,
Que, necessaramente, hão de extrapolar
Filosofia, Ciência e a multidão das crenças?!...
Homem! Não busques DEUS, nas vias deste mundo,
Onde a tua visão, de tudo quanto existe,
É a de um pobre cego, que tão só tateia...
Há de senti-lo, sim, no vasto mar profundo,
Na ave, na flor, nos céus, numa lágrima triste,
Ou num pequeno grão, minúsculo de areia!
AUTOR: JOEL ALVES DE OLIVEIRA
ABRIL DE 1984
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