sábado, 14 de fevereiro de 2009

Transcomunicação Instrumental

Transcomunicação Instrumental

 

Cada vez mais, a existência do mundo espiritual vai sendo constatada indiscutivelmente. Numa reafirmação de que a Doutrina Espírita está com a verdade, ao comprovar, desde 1857, através de O Livro dos Espíritos, início da Codificação Kardequiana, que há vida após a chamada morte.

Ensinando-nos, ainda, haver do “outro lado” seres inteligentes, capazes de entrar em comunicação conosco, os encarnados, e vice-versa. Comunicações essas, como sabemos, feitas através dos chamados médiuns.

Atualmente, porém, um grupo de cientistas americanos e europeus, com ajuda da própria espiritualidade, está criando aparelhos eletrônicos com capacidade de permitir conversação com essas entidades espirituais e mostrá-las em telas de TV!

Nos Estados Unidos, por exemplo, o engenheiro George William Meek fundou e presidiu a Metaciense Foundation, com sede em Franklin, onde se estuda a criação, cada vez mais aperfeiçoada, de um sistema de comunicação verbal, em dois sentidos, com o plano espiritual.

Assim sendo, em 1971, este engenheiro, com a ajuda de seus auxiliares, Paul Jones e Hans Heckmann, montaram um laboratório com está específica finalidade. E os resultados têm sido os melhores.

O referido sistema de intercomunicação entre vivos e “mortos” baseia-se no já existente: são gravadas, em fitas magnéticas, as vozes dos desencarnados, denominado EVP — Eletronic Voice Phenomenon. Porém, só após seis anos de estudos, em 27 de outubro de 1977, foi que o técnico eletrônico William John O’ Neil, ligado à Metaciense Foudation, conseguiu, pela primeira vez no mundo, obter uma conversação, através de aparelhos eletrônicos, com um ser espiritual que se denominou Doc Nick, médico americano, falecido em 1973. Cinco anos após, em 1978 , conseguiu-se uma outra comunicação, desta vez com o falecido Dr. George Jaffries Mueller, que, da espiritualidade, orientou a William J. O’Neil no aperfeiçoamento do anterior aparelho, criando o Spiricom-Mark – IV, com o qual foram feitas, inicialmente, 20 horas de conversação com os espíritos.

De lá para cá, e, principalmente, em vários países da Europa, tem havido rápido progresso na chamada transcomunicação instrumental, obtendo-se a captação em vídeo, de imagens de pessoas falecidas e considerável número de fotografias do plano espiritual, como as conseguidas por Klaus Schreiber, já desencarnado, e Martin Wenzel, na Alemanha, recebendo-as através de aparelhos de TV, equipados com feed-back.

Por sua vez, o Dr. Rainer Holbe, diretor da Rádio Luxemburgo, escreveu uma obra intitulada Imagens do Distante Reino dos Mortos, onde são mostradas cerca de duas dúzias de fotos de pessoas falecidas, agora na espiritualidade, feitas pelo Spiricom-Mark-IV.

Um outro famoso pesquisador europeu é o alemão Hans Otto Koenig, que, com o aparelho de sua invenção, um Spiricom a Ultrasom, consegue selecionar grupos de sentenças completas, nas conversações com os espíritos, quando anteriormente só se conseguiam algumas palavras ou curtas frases.

Essas e demais pesquisas vêm sendo feitas na tentativa de, através da transcomunicação instrumental com o plano espiritual, conseguir-se, por esse meio, não só entrar em contato com os espíritos, como provar, aos céticos e incrédulos, que a espiritualidade existe e habita as outras casas do Pai, como, há dois mil anos, ensina-nos Jesus. E que podemos vê-los como se estivéssemos assistindo a programas de televisão. Quem viver, verá.

Isso será mais uma prova incontestável de que nós, os espiritistas, sabemos que os espíritos são obra de Deus, “seres inteligentes da criação”, e que “povoam o universo, fora do mundo material” conforme ensina O Livro dos Espíritos (Parte Segunda, cap. I, questão 76).

                                                                                   Rildo G. Mouta

Extraído do “Reformador” mensário da Federação Espírita Brasileira, mês de fevereiro de 2006 — Ano 124 — nº. 2.123.

 

● A redação do blog ao transcrever este artigo, o faz pelo grande interesse que o assunto trasnscomunicação costuma despertar. Porém, alinhados como estamos as idéias contidas no “Atalho”, ressaltamos nossa prudência com relação aos resultados obtidos e ao futuro deste método de comunicação com os desencarnados.

Um comentário:

Anônimo disse...

A nossa primeira transcomunicação seria a mental, tanto é que nos permite observar, no artigo, que um espírito chamado Dr.George Jaffries orientou um outro pesquisador chamado William O´Neil no aperfeiçoamento do equipamento já existente, ou seja, o que se observa é que no mundo incorpóreo o estudo já existia para que se permitisse um avanço maior, um pesquisador desencarnado orientou um outro encarnado para melhorar aquele instrumento, através de sua mente, para um objetivo único, que seria a comprovação mais perfeita de mundo incorpóreo, dando maior autonomia ao equipamento. O que nos leva a concluir que nossa mente é o primeiro instrumento perfeito de comunicação e divulgação do mundo espiritual.